
Emmanuel
O que temos observado atualmente são crianças e jovens relegados a segundo plano por aqueles que são responsáveis pela orientação, encaminhamento e evangelização.
Com a modernidade e a necessidade cada vez maior dos pais trabalharem fora de casa, os pequeninos ficam muitas vezes à mercê de pessoas que nem sempre são competentes o suficiente para prestar-lhes o auxílio de que elas precisam.
Hoje, muitos jovens passam o dia sem direção, vão ao colégio, e o resto do dia, ou dormem, ou ficam presos ao computador.
Ao final do dia os pais, ou pegam os menores no colégio, ou a condução os leva até em casa e os jovens que já estão no computador, lá permanecem e, não há, da parte dos pais, o interesse em saber como foi o dia destes jovens e destas crianças.
Observamos então nossa juventude num caminho confuso, pedindo ajuda, gritando por socorro através de atitudes e de manifestações incompreendidas.
Quando os pais são separados os problemas são maiores, é um constante “jogo de empurra” de direitos e responsabilidades. Os filhos, sem orientação e sem educação, base para a formação do cidadão, não tem rumo certo.
Conhecemos as grandes dificuldades do mundo materialista e capitalista em que vivemos, que não há tempo a perder, que não há tempo, não há tempo para pausa,...
É exatamente essa falta de tempo, que está levando as famílias à desintegração, ninguém tem tempo para ninguém.
Precisamos perceber que esses pequeninos que chegam ao nosso convívio são seres necessitados do nosso amor, dos nossos cuidados, são responsabilidades nossas.
Faz-se mister que tenhamos bem claro o compromisso que assumimos, pois seremos cobrados do que fizermos com os filhos que recebemos para encaminhamento. Criemos tempo para eles, são carentes de afeto, carinho, e outras mil carências; cabe a nós saciá-los.
Enquanto não percebermos o quão importante é a integridade da família, o respeito, o amor, o afeto sincero, teremos a infância, juventude, e até mesmo a maturidade formadas por indivíduos desarmonizados, inseguros e agressivos, em fim, carentes de tudo.
“Eduquemos as crianças e não será necessário castigar os homens” – (Pitágoras)
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