EDITORIAL
Chegou à casa espírita? Muito bem! O que você espera dela?
Não vale entrar, sentar, receber um belo passe e sorver uma refrescante água magnetizada.Vale menos rogar aos anjos, a Jesus e ao Pai para que tire dos teus ombros o fardo pesado das provações redentoras e; da boca, o gosto amargo da experiência necessária.
Vamos recomeçara partir de questionamento mais razoável e válido:
Chegou à casa espírita? Muito bem! O que você pode fazer a partir dela?
Entre, sente, medite, silencie ou converse sobre o bem e o belo, mesmo que os fatores negativos sejam do tamanho do teu egoísmo. Desapegue-se! Não dos problemas que, são escolhas pessoais e intransferíveis, mas da vaidade e do orgulho. Sinta-se como um servidor, aja como um servidor despretensioso e serás servido.
O Espiritismo Cristão é a chave. A casa espírita é a mão que te oferece esta chave. Abrir a porta é por conta de cada um.
Estamos lado a lado nessa colheita e, o mais forte pode ajudar o mais fraco a carregar o cesto com os frutos de cada qual. Mas, cada ser alimenta-se, principalmente, do seu próprio fruto. Desde então deve haurir forças para um plantio consciente e organizado. Para colher frutos mais tenros e saborosos é preciso plantar sem amargor.
A casa espírita é um dos agentes do amor. O amor cobre uma multidão de pecados, dilui dores insolúveis e ilumina a negritude particular de quem se encontra em trevas íntimas. Porém, a questão do livre arbítrio jamais é desrespeitada. O crescimento só é válido se experimentado intensamente. Começar pelo começo é imprescindível. O começo é assumir-se como é. Arrepender-se, tornar-se humilde e buscar a luz e a oportunidade de trabalho simples na casa espírita ou em qualquer lugar.
O Pai vai ao encontro do filho pródigo, não sem o arrependimento sincero e pessoal do mesmo.
De que forma adentras à casa espírita. Queres o salário sem o labor? A recompensa sem o esforço?
Assumes posição arrogante? Cobras justiça? Reconsidere... Teu local de trabalho começa no âmbito dos teus pensamentos. Pense com amor, aja com amor no teu círculo íntimo. Seja uma luz discreta que, ilumina sem ofuscar. Abrace o silêncio no meio do caos. Ore, entre em prece, fale com Deus à sua maneira e não espere um cargo para agir na casa espírita (ou em qualquer lugar), pois, o cargo tem seu preço. Seja o último.
Seja um trabalhador-servidor do amor na última hora, no apagar das luzes...
Mas, seja plenamente.
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