
“Levantar-se-ão muitos falsos profetas, que enganarão a muitas pessoas ...”
(Mateus VII 15 a 20)
‘Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos seus frutos os conhecereis. Por acaso colhem-se uvas dos espinheiros ou figos nos cardos? Do mesmo modo, toda árvore boa dá bons frutos, mas a árvore má dá frutos ruins. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. É pelos seus frutos, portanto, que os reconhecereis”.
(Mt., VII: 15 a 20)
“Tomai cuidado para que ninguém vos engane; pois muitos virão em meu nome, dizendo: - Sou o Cristo, enganando a muitos. Levantar-se-ão muitos falsos muitos falsos profetas que enganarão muitas pessoas; e a caridade em muitos esfriará porque a iniqüidade se multiplicará. Mas será salvo aquele que perseverar até o fim.
Então, se alguém vos disser: - O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis; pois levantar-se-ão falsos cristos e falsos profetas que farão grandes prodígios e coisas espantosas, a ponto de enganar se fosse possível, até mesmo aos escolhidos”.
(Mateus 24:4 e 5, 11 a 13, 23 e 24)
Aos olhos do povo, todo fenômeno cuja causa é desconhecida passa por algo sobrenatural, maravilhoso, miraculoso. Em todos os tempos, os homens têm explorado, em benefício de sua ambição, de seu interesse e seu desejo de dominação, certos conhecimentos que possuem, a fim de usufruir de um prestígio e de um poder supostamente sobre-humano, ou que uma pretensa missão divina lhes daria. Estes são os falsos cristos e falsos profetas. O verdadeiro profeta se reconhece por características de ordem moral.
Se alguém vos disser: - O Cristo está aqui, não o procureis, mas ao contrário, ficai atentos, nada de puro pode sair de uma fonte má; são as obras que deveis examinar. Se aqueles que se dizem revestidos do poder, revelam, de fato, os sinais de uma missão de elevada natureza, a caridade, o amor, a indulgência, a bondade que reconcilia, se em confirmação às palavras juntam os atos, então podereis dizer: - estes são enviados de Deus.
Observai que há sempre e, em diferentes países, muitos pretensos cristos, como há muitos pretensos Elias, João, Pedro e que necessariamente, não podem ser verdadeiros. Ficai certos de que são pessoas que exploram a credulidade e acham cômodo viver às custas daqueles que os ouvem.
Os falsos profetas não estão somente entre os encarnados; existem também, em maior número, entre os desencarnados, espíritos que sob a falsa aparência de amor e caridade, semeiam desunião, lançando, através dos médiuns, ideias polêmicas e absurdas. Para melhor fascinar e iludir, apresentam-se sem escrúpulos, com nomes de entidades respeitáveis. Estes médiuns, geram o fermento da discórdia entre os grupos, que os levam a isolar-se uns dos outros, e a se olharem com desconfiança.
Deus, querendo que a verdade chegue a todos, não a confia a um círculo restrito; faz com que ela surja em diferentes lugares, a fim de que a luz se apresente para todos. Recusai rigorosamente todos esses espíritos que se apresentam como conselheiros exclusivos, pregando a divisão e o isolamento. São quase sempre espíritos vaidosos e medíocres, que tendem a se impor aos homens e tê-los sob seu domínio. São geralmente espíritos sedentos de poder, que, tendo sido tiranos públicos ou da família durante sua vida terrena, ainda querem vítimas para tiranizar.
Quem acredita-se privilegiado por comunicações que só eles podem receber, e que, além disso, se submetem à práticas que tendam para a superstição, estão, sem dúvida, sob a ação de uma obsessão bem caracterizada, sobretudo quando o espírito dominador se vangloria de um nome que todos, encarnados e desencarnados, devemos honrar e respeita.
É incontestável que, uma vez submetidas ao crivo da razão e da lógica todas as observações e todas as comunicações dos espíritos, será fácil rejeitar o absurdo e o erro. Um médium pode ser fascinado, um grupo pode ser enganado; mas a verificação severa dos outros grupos, com a ciência adquirida, e a alta autoridade moral dos dirigentes de grupos, mais as comunicações que os principais médiuns recebam com um sinal de lógica e de autenticidade dos melhores espíritos, farão justiça, desmascarando comunicações mentirosas e astuciosa, procedentes de um grupo de espíritos mistificadores e maus.
“Meus bens amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (João, 1ª Epístola, 4:1)
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