NOSSAS ATIVIDADES SEMANAIS

- SEGUNDA FEIRA
19 h. Estudo sistematizado da Doutrina

20:30 h. -Desobsessão


- QUARTA FEIRA

18:00 h. Atendimento Fraterno (para reavaliação de tratamentos)

18: 30 - Educação Mediúnica

19:00 h. - Fluidoterapia e Educação Mediúnica -

20:00 h. - Reunião Pública


- SEXTA FEIRA

18:00 h. Atendimento Fraterno (primeira vez ou para novos tratamentos)

18:30 h. Estudo das obras de André Luiz

19:00 h - Irradiação à Distância

20:00 h - Reunião Pública (na última 6 ª feira de cada mês é uma Reunião de Prece aos Desencarnados)


- SÁBADO

15:00 h - Reunião Pública, Evangelização e Mocidade


"Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vosas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo ". - JESUS

MT. 11:28 a 30



domingo, 23 de novembro de 2008

EDITORIAL DE NATAL/2008

Natal no Templo

A suscetibilidade à matéria palpável é assustadora quando os que estão em voga são os valores espirituais. Não queremos atribuir valor positivo ou negativo às coisas em si, mas, ao apego e às distorções por ele provocadas.
Tendemos a secularizar o divino e as coisas mais sublimes da alma. Ainda somos possuídos por um impulso míope de mensurar o que não pode ser medido nem mesmo sentido de modo absoluto, ainda. O apego que dedicamos ao que seja tangível e, fira os sentidos, naturalmente, quando estamos encarnados; apego excessivo e inebriante que nos leva ao esquecimento daquilo que vale, em realidade, o Natal.
Chegado o período natalino, não obstruamos a aproximação do representante do Amor com presentes toscos que, em boa parte hão de ser pó antes da Quarta de Cinzas. Troquemos presentes, antes, sejamos presentes.
Natal lembra reunião nos templos cristãos. Não submetamos a noção espírita cristã de templo aos impositivos da preguiça, da fuga (medo) e da falta de fé que por vezes invade o âmago de nossa alma.
Da preguiça: é mais fácil cômodo e rápido chegar a uma casa religiosa do que à sala de nossa consciência.
Da fuga (medo): as conversas contagiantes, os abraços acalorados e uma palestra empolgante acerca do nascimento de Jesus será exposição corajosa de nós mesmos à prática espírita em público e ao público, em tempos de materialismo e individualismo exacerbados. Mas, não necessariamente, no silêncio e na penumbra do recolhimento noturno esta coragem incipiente suplantará as tendências efusivas da personalidade vacilante que, ainda não possui a chama própria dos que não fogem às responsabilidades.
Da falta de fé: a luminosidade multicolorida que transpassa os vitrais e ilumina o ambiente da nave na mais bela catedral gótica alemã será bálsamo do momento aos que lá forem celebrar o Natal. Contudo, nada ilumina mais do que um coração que decide amar na adversidade e o faz persistentemente, jorrando cores e sons cristalinos, alegres e mais vivos.Também nós, espíritas, no ambiente mais modesto que o salão da casa espírita nos proporciona, participaremos de palestras comoventes sobre chegada do mestre e sua implicação para a nossa transformação, numa dessas noites quentes e abafadas de dezembro. A emoção nos vai apresentar ao público sob a veste úmida e brilhante das lágrimas enternecidas, seguida do impulso ao arrependimento e à renovação.

Transfigurando-se, assim, nossa expressão fisionômica... Porém, não olvidemos que a fantástica força do bom ânimo que a nós nos soergue do pântano dos desejos esterilizantes, não será mantida sem o trabalho no bem que se inicia a sós, nos abismos tenebrosos de nossas más inclinações. Burilando tenazmente nos recônditos escuros da psique. Cristianizando impulsos dantescos para melhor servir a Jesus através do auxílio ao próximo, solidariamente.

Esta, a verdadeira caridade. Mola mestra da ascensão espiritual. No processo da caridade cresce a fé, patrimônio individual e intransferível que sustenta a mente sã rumo ao alto. Agiganta-se a fé naquele que faz.
Não só pede, torna-se receptivo por merecimento. Não só busca, aprimora a própria trajetória.
Templo é o corpo. Altar é o coração. Santuário é a mente, inexoravelmente. Atendamos às expectativas e às obrigações sociais do encontro natalino no templo (seja ele qual for). Sem desprezo à íntima reforma que, só poderá ocorrer dentro de cada um. Com direito à mesa posta na ceia da reflexão sincera.
Apesar do Natal de Papai Noel inaugurar uma nova concepção de templo com praça de alimentação e vitrines sedutoras... Jesus permanece. Longe da padronização dos presentes eletrônicos e da criatividade tacanha dos rótulos.
Censurado nas propagandas envolventes. Ele espera. Aguardando a delicadeza inesperada do cristão que, peita os falsos paradigmas sem agredir o direito.
Puxa o acento reservado ao mestre junto à mesa posta no altar do coração Convida-O!
FELIZ NATAL!

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PERFUME DE ROSAS

Ficam sempre perfumadas
as mãos que oferecem rosas.