NOSSAS ATIVIDADES SEMANAIS

- SEGUNDA FEIRA
19 h. Estudo sistematizado da Doutrina

20:30 h. -Desobsessão


- QUARTA FEIRA

18:00 h. Atendimento Fraterno (para reavaliação de tratamentos)

18: 30 - Educação Mediúnica

19:00 h. - Fluidoterapia e Educação Mediúnica -

20:00 h. - Reunião Pública


- SEXTA FEIRA

18:00 h. Atendimento Fraterno (primeira vez ou para novos tratamentos)

18:30 h. Estudo das obras de André Luiz

19:00 h - Irradiação à Distância

20:00 h - Reunião Pública (na última 6 ª feira de cada mês é uma Reunião de Prece aos Desencarnados)


- SÁBADO

15:00 h - Reunião Pública, Evangelização e Mocidade


"Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vosas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo ". - JESUS

MT. 11:28 a 30



domingo, 26 de setembro de 2010

DEUS - Chico Xavier

DEUS   - Francisco Cândido Xavier

Que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que
o futuro pode não ser tão alegre;


Não perca a vontade de viver, mesmo sabendo
que a vida é, em muitos momentos, dolorosa;


Não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas;

Não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes
de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda;

Não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que
inúmeras forças queiram que você caia;

Não se permita perder o romantismo, mesmo
sabendo que as rosas não falam;

Não perca a vontade de amar, mesmo sabendo
que a pessoa que mais ama pode não sentir
o mesmo sentimento por você

Não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo
sabendo que muitas coisas que verá no mundo
escurecerão seus olhos;

Não perca a garra, mesmo sabendo que a
derrota e a perda são dois adversários
extremamente poderosos;

Não perca a razão, mesmo sabendo que as
tentações da vida são inúmeras e deliciosas;

Não perca o sentimento de justiça, mesmo
sabendo que você pode ser o maior prejudicado

Não perca o calor do forte abraço,
mesmo sabendo que um dia seus braços estarão fracos;

Não perca a beleza e a alegria de ver, mesmo
sabendo que muitas lágrimas brotarão dos seus
olhos e escorrerão por sua alma;

 
Não perca o amor por sua família, mesmo sabendo
que ela muitas vezes te exigirá esforços
incríveis para manter a harmonia;

Não perca a vontade de doar um enorme amor
que existe em seu coração, mesmo sabendo
que muitas vezes ele será subestimado e até rejeitado;

Não perca a vontade de ser grande, mesmo
sabendo que o mundo é pequeno.

 
E, acima de tudo... jamais se esqueça, Deus
te ama infinitamente. Um pequeno grão de
alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois...

Francisco C. Xavier

Tudo Passará

Tudo Passará



Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam,
deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias
repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente: isso também passará...
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades
já superadas, que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra, semelhante
a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar
diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará, porque Jesus está
no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno
de quem guarda a certeza de que a agitação
faz parte do roteiro evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento, e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo...
também passarão..."
" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!


(Emmanuel/Francisco Cândido Xavier )

A Felicidade

A FELICIDADE


Não está no dinheiro, porquanto, a cada passo, surpreendemos irmãos nossos, investidos na posse do ouro, a se confessarem desorientados e infelizes; importa reconhecer, porém, que o dinheiro criteriosamente administrado, transfigura-se em poderosa alavanca do trabalho e da beneficência, resgatando lares e corações para a Vida Superior.

Não está na inteligência, visto que vemos, em toda parte, gênios transviados, utilizando fulgurações do pensamento em apoio das trevas; urge anotar, no entanto, que a inteligência aplicada na sustentação do bem de todos será sempre uma fonte de luz.

Não está na autoridade humana, de vez que habitualmente abraçamos criaturas, altamente revestidas de poder terrestre, carregando o peito esmagado de angústia; é necessário observar, todavia, que a influência pessoal em auxílio à comunidade é base de segurança e fator de harmonia.

Não está nos títulos acadêmicos, porque, em muitas ocasiões, encontramos numerosos amigos laureados com importantes certificados de competência, portando conflitos íntimos que os situam nos mais escuros distritos do sofrimento e da aflição; não será, contudo, razoável ignorar que um diploma universitário, colocado no amparo ao próximo, é uma lavoura preciosa de alegrias e bênçãos.
Não está no que possuis e sim no que dás e, ainda assim, não tanto no que dás como no modo como dás.
Não está no que sonhas e sim no que fazes e, sobretudo, na maneira como fazes.

Felicidade, na essência, é a nossa integração com Cristo de Deus, quando nos rendemos a Ele para que nos use como somos e no que temos, a benefício dos semelhantes. Isso porque todo bem que venhamos a fazer é investimento em nosso favor, na Contabilidade Divina. Em suma, felicidade colhida nasce e cresce da felicidade que se semeia, ou melhor, à medida que ajudamos aos outros, por intermédio dos outros, o Céu nos ajudará.

Emmanuel
(De “Passos da Vida”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)

Regatos no Deserto

REGATOS NO DESERTO

Aquele homem era muito mesquinho. Uma pessoa amarga. Tinha a capacidade de brigar com as crianças se elas ousassem colocar um pé no seu gramado.

Não gostava que elas andassem de bicicleta em frente a sua casa. Por tudo isso, o senhor José era detestado.

Dentre todos os meninos da vizinhança, contudo, havia um que quase o odiava. É que um dia, Ricardo, nos seus nove anos, passara com sua bicicleta pela calçada do senhor José e este o acertara com uma pá.

O garoto não deixou por menos. Foi até em casa, pegou uma bola de soprar, encheu-a de água e jogou no vizinho irritado.

Ele chamou um policial que transmitiu um alerta sobre Ricardo.

Um pouco depois, o policial encontrou Ricardo no jardim de sua própria casa. Parou o carro, andou em direção ao garoto e quando esse se preparava para levar a maior bronca, o policial colocou a mão pesada sobre seu ombro e lhe disse: É isso aí. Gostei de ver. Acertou em cheio.

Ele também não gostava do senhor José.

Depois disso, Ricardo nunca mais passou pela frente da casa do senhor José.

Vinte anos depois, num belo dia de primavera, passeando próximo da casa de seus pais, Ricardo viu o homem. Ele reunia as folhas mortas do quintal com um ancinho e vendo-o, se aproximou.

Ricardo ficou nervoso. Mas o senhor José foi até ele e estendeu a mão. O homem violento, rabugento de vinte anos antes, era só gentileza. Havia mudado. A raiva desaparecera.

A mudança começara depois que a mãe dele morrera e ele se sentira só. Com o passar do tempo aprendera que, em vez de afugentar as crianças, ele deveria atraí-las para sua varanda e lhes dar biscoitos.

Aprendera que ninguém consegue viver sozinho e que as pessoas são mais importantes do que a calçada, a casa, os ladrilhos brilhantes, o gramado impecável.

Quando se está só e se tem vontade de conversar com alguém, os móveis não podem nos dar respostas e nem os objetos nos abraçar.

Ricardo apertou a mão do vizinho e sorriu. Enquanto sentia o calor da mão calejada do inimigo de outrora, lembrou-se do que lera, um dia, nos ditos do profeta Isaías, a respeito de Deus criar regatos no meio do deserto, colocando graças onde jamais estiveram antes. Graças como o amor onde sempre havia ódio.

E Ricardo teve a certeza de que naquele início de primavera, ele entrara em um desses regatos, como num oásis de paz.

Ele acabara com uma inimizade e possuía agora um amigo.

* * *

Para o pessimista, as pessoas não mudam nunca e o mundo está cada vez pior.

Para quem acredita na força do amor e na generosidade da vida, sempre é tempo das criaturas mudarem o rumo de suas vidas, não importando a idade, a cultura, o local onde vivam.

Para os que desejam o bem, nunca é tarde para refazer caminhos, pedir desculpas, reconquistar corações.

Para quem ama, apesar dos ventos frios do inverno e das folhas mortas do outono, a primavera é uma constante no terreno do coração.

Com base no artigo O que aprendi com os vizinhos, publicado em Seleções Reader´s Digest, de abril de 1999.

Centro Espírita - Função e Significação

CENTRO ESPÍRITA - FUNÇÃO E SIGNIFICAÇÃO



Herculano Pires


O Centro Espírita não é templo nem laboratório – é, para usarmos a expressão espírita de Victor Hugo: point d’opotique do movimento doutrinátorio, ou seja, o seu ponto visual de convergência.

Podemos figurá-lo como um espelho côncavo em que todas as atividades doutrinárias se refletem se unem, projetando-se conjugadas no plano social geral, espírita e não espírita. Por isso mesmo a sua importância, como síntese natural da dialética espírita, é fundamental para o desenvolvimento seguro da Doutrina e suas práticas. Kardec avaliou a sua importância significativa no plano da divulgação e da orientação dos Grupos, explicando ser preferível a existência de vários Centros pequenos e modestos numa cidade ou num bairro, à existência de um único Centro grande e suntuoso.

Um Centro Espírita pequeno e modesto – como na maioria o são – atrai as pessoas realmente interessadas no conhecimento doutrinátario, cria um ambiente de fraternidade ativa em que as discriminações sociais e culturais desaparecem no entrelaçamento de todos os seus componentes, considerados como colaboradores necessários de uma obra única e concreta. O ideal é o Centro funcionamento.

O ideal é o Centro funcionar em sede própria, para maior e mais livre desenvolvimento de seus trabalhos , mas enquanto isso não for possível, pode funcionar com eficiência numa sala cedida ou alugada, numa garagem vazia ou mesmo numa dependência de casa familiar. As objeções contra isso só podem valer quando se trate de casas em que existam motivos impeditivos materiais ou morais.

Muitos Centros Espíritas surgiram do desenvolvimento de grupos familiais, desligando-se mais tarde da residência em que formara. A alegação de que a casa fica infestada ou coisas semelhantes é contraditada pela experiência. Um trabalho de amor ao próximo, feito com sinceridade e intenções elevadas, conta com a proteção dos Espíritos benevolentes e a própria defesa de suas boas intenções.. Os Centros oriundos de grupos familiares mostram-se mais coesos e mais abertos conservando e seiva fraterna de sua origem. É esse o clima de que necessitam os trabalhos doutrinários.

Organizado o Centro, com uma denominação simples e afetiva, com o nome de um Espírito amigo ou de uma figura espírita abnegada, de pessoa já desencarnada, preparados, aprovados em assembléia geral e registrados os parados, aprovados em assembléia geral e registrados os estatutos, sua função e significação estão definidas como estudo e prática da Doutrina, divulgação e orientação dos interessados, serviço assistencial aos espíritos sofredores e às pessoas perturbadas, sempre segundo o Codificação de Allan Kardec.

Sem Kardec não há Espiritismo, há apenas mediunismo desorientado, formas do sincretismo religioso afro-brasileiro, confusões determinadas por teorias pessoais de pretensos mestres.

Dirigentes, auxiliares e freqüentadores de um Centro Espírita bem organizado sabem que a obra de Kardec é um monumento científico, filosófico e religioso de estrutura dinâmica, não estática, mas cujo desenvolvimento exige estudos e pesquisas do maior rigor metodológico, realizadas com humanidade, bom-senso, respeito à Doutrina e condições culturais superiores. Opiniões pessoais, palpites de pessoas pretensiosas, livros mediúnicos ou não de conteúdo mistificador, cheios de absurdos ridículos -seja o autor quem for – não têm nenhum valor para um verdadeiro Centro Espírita.

Cada Centro Espírita tem os seus protetores e guias espirituais que comprovam a sua autenticidade pelos serviços prestados, pelas manifestações oportunas e cautelosas , pela dedicação aos princípios kardecianos. A autoridade moral e cultural dos dirigentes e dos espíritos protetores e guias de médiuns e trabalhos decorre da integração dos mesmos na orientação de Kardec. O Centro que se esquece disso cai fatalmente em situações negativas, adotando práticas antiespíritas e enveredando pelo caminho da traição a Kardec e ao Espírito da verdade.

As conseqüências dessa falência são altamente prejudiciais todo movimento espírita. Não se trata de nenhum problema sobrenatural, mas simplesmente de falta de vigilância – principalmente contra o orgulho e a vaidade, que levam muitas pessoas e querem parecer mais do que outras. Isso acontece também em todos os campos da atividade humana, nos quais encontramos cientistas pretensiosos e sistemáticos, negociantes fraudulentos, médicos apegados às suas idéias próprias. A pretensão humana não tem limites e cada indivíduo pretensioso está sempre assessorado por entidades mistificadoras.

A Ciência Espírita é um organismo vivo, de natureza conceptual, estruturada em leis psicológicas, ou seja, em princípios espirituais e racionais. Essa estrutura é íntegra, perfeita, harmoniosa, e não podemos violentar um só dos seus princípios sem pôr em perigo imediato todo o seu sistema.

No Centro Espírita em que essa compreensão da doutrina não se desenvolve, na verdade não existe Espiritismo, mas apenas um vago desejo de atingi-lo. As raízes dessa estrutura conceptual estão no Cristianismo, não em seu aspecto formal­igrejeiro, mas em sua existência evangélica, definida da Codificação Kardeciana. Os evangelhos canônicos das Igrejas Cristãs estão carregados de elementos da Era Mitológica e superstições judaicas. São esses elementos do passado pagão­judeu que deformaram o ensino puro de Jesus, permitindo interpretações flagrantemente contrárias ao que Jesus ensinou e exemplificou.

No livro “ O Evangelho Segundo o Espiritismo “ e no livro “A Gênese “Kardec mostrou como podemos restabelecer a pureza das raízes evangélicas, usando a pesquisa histórica das origens cristãs, o método analítico– positivo de estudo histórico e o método lógico comparativo dos textos . Sem a pureza das raízes não teremos a pureza dos textos e cairemos facilmente nas trapaças ou nas ilusões dos mistificadores encarnados e desencarnados.

Nas primeiras comunidades cristãs, onde o culto pneumático era praticado, manifestavam-se espíritos furiosos, defensores de suas crenças antigas, que injuriavam o Cristo e seus adeptos. A expressão culto pneumático vem do grego, pois pneuma quer dizer espírito. O culto constituía a parte prática do ensino espírita de Jesus.

Na I Epístola aos Coríntios o Apóstolo Paulo dá instruções à comunidade de Corinto sobre a realização desse culto, ensinando até mesmo como os médiuns ( então chamados profetas ) deviam se comportar na reunião.

Os Espíritos se manifestavam pelos médiuns e eram doutrinados pelos participantes do culto. Esse trecho expressivo encontra se no tópico da epístola que trata dos Dons Espirituais. Não obstante, as Igrejas Cristãs deram interpretações inadequada e absurda a esse trecho, como fizeram com todos os trechos do Evangelho em que Jesus se refere à reencarnação Incapazes de doutrinar os espíritos mistificadores ou agressivos, que atacavam Jesus e sua missão, os que se ligaram ao Império Romano suprimiram o culto pneumáticos, alegando que as entidades que neles se manifestavam eram diabólicas.

Essa a razão porque Igrejas Cristãs repelem até hoje o Espiritismo como prática diabólica, rejeitando as manifestações espíritas.

Num Centro Espírita bem organizado esses problemas são estudados e ensinados, para que as pessoas interessadas no ensino real do Cristo possam compreender o sentido do Espiritismo. Sem isso, o Centro Espírita deixa de cumprir a sua missão na grande obra de restauração do Cristianismo em espírito e verdade.

O que o Espiritismo busca é a verdade cristã, cumprindo na Terra a promessa de Jesus, que através de Kardec e seu guia Espiritual, o Espírito Superior que deu a Kardec , quando este lhe perguntou quem era, esta resposta simples: “ Para você, eu sou A Verdade “.

O Centro Espírita significa, assim, uma fortaleza espiritual da grande batalha para o restabelecimento da verdade cristã na Terra. Mas tudo isso deve ser encarado de maneira racional e não mística, no Centro Espírita. Ninguém está ali investido de prerrogativas divinas, mas apenas de obrigações humanas.

PERFUME DE ROSAS

Ficam sempre perfumadas
as mãos que oferecem rosas.